Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado do Pará

SINJEPHOJE: Jornalismo e as perdas causadas pela pandemia

“A Morte de qualquer homem diminui a mim. Por isso não pergunte por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti”

Ernest Hemingway

De acordo com as informações do Relatório sobre jornalistas vítimas de Covid-19 no Brasil, produzido pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), por meio de seu Departamento de Saúde e Segurança, atualizado em março, em 699 dias de pandemia, contados de abril de 2020 a fevereiro de 2022, 314 jornalistas brasileiros morreram em decorrência da Covid-19, com média de 1 morte a cada dois dias.

A enorme ocorrência de falecimentos entre a categoria, colocou o Brasil na posição de recordista de mortes de profissionais de imprensa por Covid-19, em todo o mundo, seguido pela Índia, Peru e México, segundo dados do portal Press Emblema Camping.

No entanto, após o começo da campanha de vacinação, o número de óbitos veio reduzindo expressivamente. Nos dois primeiros meses de 2022 foram registrados 11 casos, contra 42 do mesmo período do ano anterior.

Segundo o diretor do Departamento de Saúde e Segurança, Norian Segatto, observou-se casos de óbitos por causas como: pneumonia e AVC (pelo menos quatro casos em 2022). Ele crê que essas mortes podem estar associadas a sequelas da Covid-19, mas não foi possível averiguar se as vítimas tiveram histórico de contaminação. Por isso, os casos foram relacionados na lista geral, mas não entraram no cômputo geral.

O Relatório da FENAJ resulta de informações coletadas em jornais, sites e blogs de todo o país. Além de daquelas fornecidas pelos Sindicatos de Jornalistas nos estados ou relatadas por profissionais. Norian afirma que, mesmo com o esforço de uma pesquisa ampla e abrangente, é possível imaginar que as estíticas não reflitam a realidade, e o quadro pode ser bem pior.

 São Paulo lidera os casos de vítimas na categoria, registrando 42 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, o que representa 33,7% do total de casos.

 O Rio de Janeiro é o segundo com maior número de mortes, tendo registrado 33 casos. Pará e Paraná registraram 24 mortes cada e, Minas Gerais, 20.  Entre os estados mais afetados pela pandemia na categoria: Mato Grosso, com população de 3,5 milhões de pessoas, registrou um total de 19 mortes na categoria, praticamente o mesmo número de Minas Gerais, que tem uma população de 20,8 milhões de pessoas. Maria José Braga, presidente da FENAJ, elogiou o esforço dos Sindicatos de Jornalistas filiados à Federação na proteção da vida e das condições de trabalho da categoria em meio à maior crise sanitária global. “Além de orientar e cobrar a adoção de medidas sanitárias por parte dos empregadores, com muitos casos levados ao Ministério Público do Trabalho, os Sindicatos atuaram na busca pela vacinação prioritária da categoria, uma vez que os jornalistas foram considerados trabalhadores essenciais desde o início da pandemia. Muitos Sindicatos obtiveram êxito no pleito, a exemplo da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pará, Piauí e das cidades de São Luís (MA) e Rio Grande (RS)”, conclui.

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